Não há nada para escrever.
Tentei - até desenhei.
Rascunhei um poema, mas ele foi embora de vez.
Que me importa as cores, todas lembram você.
Já carreguei meus olhos de dores - deixei de sofrer.
Não vou escrever poemas - teus olhos recusam ver.
Agora me deito, entenda, não posso morrer.
Se eu esperar a noite toda por ti, como irei viver?
Agora, por favor escreva, aquele poema, você vai saber.
Toda vida escrevi nem sei porque.
Mas agora eu compreendo, escrevi porque amo doces.
andar.
sorriso.
açoites.
Não consigo esquecer.
Gutiérrez Del ´Amar
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