Flor de laranjeira.
Ligeira como o pôr do sol.
O suspiro baixo do canto alto do rouxinol.
Eu sabia.
Tua voz pavimenta meu coração andarilho.
Eu ainda sorrio, dos sorrisos gracejos.
Dos beijos que andam a estalar.
...e a mão suave sobre a escrivaninha, desenhando aquela cartinha que insiste em se ocultar?
Aos poucos se apaga da memória, aquilo que os olhos não mais alcançam.
Mas lembrança não é quadro pichado.
Quadro pintado (...)
... com tinta a-mel-lorado (...)
Quem esquece o amor que foi amado?!
Nunca mais vai ser falado.
O que falado falou, foi encantado.
Fixou no tempo.
eternizou.
...tintas, que pintadas em fotos, eternizam fatos.
ResponderExcluirTudo menos o amor morre!?!
Tudo que é posto, é deposto...
ResponderExcluirTudo morre, se esvai...
O amor, como amor nunca morre, vira amor continuo, continuado - vivido acarinhado no peito do mundo interior, desenhado.