quinta-feira, 27 de junho de 2019

Tua Costa



Tua costa.
Uma ponte sem atalhos.
... vale de cheiros suaves (...)
Teu jardim.
Um verde de cor.
Um cheiro de flor.
Uma curva sem fim.
Uma uva pendurada.
Uma ponte recuada.
Uma gritaria silenciosa se escutava.
Nesse silencio, o som cantava.
A canção ao seu ouvido, ela ansiava.
...e agora, já dormindo, o amor despertava.

Quem demora, olha o vento.
Quem não colhe o fruto, passa o tempo.
Quem perde o sonho, ganha um lamento.

Tua costa...
Rampa lisa, sem atalhos.


Gutierrez Del`Amar