Há Céu para todo gosto.
Há riso para todo rosto.
Há um suspiro para todo assopro.
Há uma veste para todo corpo.
Há um click para todo jogo de ombros.
Há um olhar para todos os campos.
Há um canto para todos os cantos.
Há uma boca para todo beijo.
Há um café para todo queijo.
Há um aceno para todo cortejo.
Há sempre um amor para toda menina.
Há sempre um brinquedo na esquina.
Há sempre uma fala que deve silenciar, diante de uma profunda retina.
Há quem se irrete por causa do rotina.
Há quem crie alguma coisa escrevendo cartinhas.
Há quem agora tenha, quando antes nada tinha.
Há um Deus para a oração.
Há sempre um alivio para o coração.
Há sempre um sim, depois de muitos nãos.
Há vida que não pode passar.
Há um laço que tem que se quebrar.
Há uma alegria que se deve buscar.
Há a expressão do rosto.
Há um piscar de olhos, posto.
Há um olhinho fechado meio maroto.
...e há assim, bem desenhado, o Céu de Agosto.
Gutiérrez Del ´Amar
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